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Mostrando postagens de dezembro, 2014

A MENINA DO VESTIDO FLORIDO

Voltando para casa, ainda no metrô, depois de mais uma sexta-feira terrível, eis que uma historia começa a se desenvolver, vinda de alguma área ainda ativa do meu cérebro.  Ela toma forma e depois domina completamente o meu pensamento. Acrescento personagens e alimento-os, dou umas pinceladas nas suas peculiaridades como se fossem residentes da minha memória real (às vezes a gente não cria nada, só dá cores diferentes às memórias reais). A garota do vestidinho florido, que namora fogosamente, em pé, no mesmo vagão, entra na historia como protagonista; a idosa cochilando no outro assento também; o funkeiro e o seu som alto integrarão o núcleo da vilania com o namorado da moça e o pastor evangélico que grita palavras desconexas     Desço do metrô, no Eldorado. Para completar o percurso, são mais três quilômetros que faço à pé para me exercitar e retirar do corpo, pelos poros, os demônios das relações comerciais, antes que eles cheguem ao meu lar. O novo conto vai sendo lapidado

Flores pequeninas

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