Colo - Jenário de Fátima

Uma delícia de poema do amigo Jenario de Fátima
Difícil encontrar um soneto decassílabo na poesia atual. Quando encontramos geralmente são herméticos, incompreensíveis e chatos. Não é o caso deste belo poema que já se faz delicado e convidativo desde o título: "Colo". Simples, mas nos remete às memórias mais primordiais. O soneto nos "cobre de uma forma terna e mansa" com a beleza do poetar sem nos obrigar a uma buscas exegética por signos e mitologias. Entretanto não é superficial, é repleto de sentidos (significatus) e é perfeito dentro da forma clássica escolhida. Para mim que sou só um leitor comum, o poema é uma aula de poesia.

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